Artigos #Contos vertípticos

Este conto foi escrito entre o primeiro e o segundo encontros do Núcleo Sambaqui. Composto a partir do recurso da descrição densa ao modo fenomenológico, ele nasceu diante da necessidade de avaliar qual das três propostas colocaríamos em prática nos encontros seguintes. Os três momentos do conto fazem referência a cada uma das três propostas, porém metaforicamente, em linguagem simbólica, dialogando com os regimes de sensibilidade estudados por Durand.

Este texto nasceu da interlocução posterior ao segundo encontro que foi estabelecida com participantes e suas questões e curiosidades. Mito e corpo, descrição fenomenológica, hermenêuticas instauradoras, círculo hermenêutico e poiésis, lógica aristotélica no patriarcalismo, o estado de co-implicação na pesquisa e a escrita do memorial são alguns dos temas abordados neste artigo.

Conto meio filosófico e meio antropológico, meio fictício e meio real, meio humano e meio virtual, meio binário e meio vertíptico. Totalmente cobre. Segundo conto vertíptico como exercício de investigação no campo dos estudos do imaginário ao modo fenomenológico. Busca ser selvagem no bom sentido de Merleau-Ponty, mítico no sentido da consciência mítica de Gusdorf, poético no sentido de Bachelard, existencial no sentido heideggeriano, pessoal e comunal no sentido da antropologia da pessoa. Por isso, uma investigação do imaginário no sentido heterodoxo de ferreira-santos